O envelhecer e a Cidade: uma reflexão sobre o avançar da idade na vida do ser humano.
Há poucos dias, o streaming da HBOMAX lançou o último episódio do Reboot da série Sex And The City (And Just Like That), fechando mais um ciclo da história de Carrie Bradshaw e de suas amigas.
E este olhar longínquo e atualizado do seriado original, que ampliou a visibilidade e fama do canal HBO, resultou em 6 temporadas, diversos elogios e prêmios televisivos (e, posteriormente, num mundo mais politicamente correto, diversas críticas, entre elas, elitismo e preconceito) não passou incólume, tanto no streaming, como nas redes sociais.
Após mais de 20 anos do primeiro lançamento, o revival estreou causando polêmica, ocasionando tanto críticas positivas, como negativas, bem como depoimentos efusivos de revolta e admiração dos fãs, que ainda guardavam em suas memórias afetivas os anos anteriores da excelente obra televisiva.
Buscando um pouco de isenção do olhar pessoal e tentando olhar com a ótica da Psicologia e Psicanálise, acredito que, apesar de algumas falhas, da inclusão inicialmente forçada de novos personagens para adaptação dos novos tempos (para fugir das críticas de pouca inclusão e representatividade que os tempos moderno deram a Sex And The City) e alguns momentos de pouca relevância, And Just Like That, se despede de sua primeira temporada vitoriosa e cumprindo muito bem o seu papel.
Principalmente se pararmos para refletir alguns aspectos como as dificuldades humanas na adaptação do novo, na aceitação com tranquilidade das mudanças e no entender melhor o difícil processo que é envelhecer...
A vida avança, muda constantemente e foi isso que aconteceu com Carrie, Miranda, Charlotte e até mesmo Samantha, que se fez presente, mesmo sem aparecer na tela. Já não temos mais o Sexo e a Cidade do sujeito em sua faixa etária de ouro (seja ele feminino ou masculino), mas, agora se faz presente o Envelhecer e a Cidade, com todas as suas dores e delícias...
E diferente do que alguns críticos disseram: que a memória da série foi desrespeitada e comprometida, acredito que And Just Like That só mostrou que podemos manter essa memória afetiva dentro de nós, seguindo adiante, entendo que, para o bem ou mal, tudo passa e que para nos mantermos com uma boa saúde mental é preciso nos descolarmos do passado e continuarmos nos adaptando, sempre que possível, aos novos tempos...
Assista o vídeo e confira!
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Jansen Santos Sarmento da Silva - Doctoralia.com.br
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