Uma reflexão sobre os riscos de se contratar um Coach
Uma notícia que ganhou destaque nos jornais nestes últimos dias foi a de que um grupo de 32 pessoas, guiados pelo autointitulado coach, Pablo Marçal, tiveram que ser resgatadas em uma escalada desastrada até topo do pico dos Martins, no estado de São Paulo.
O dia estava muito chuvoso, com ventos fortes e todos corriam risco de morte por hipotermia. O suposto coach decidiu continuar a caminhada com o discurso de que para vencer seria necessário correr riscos e que Deus desviaria os ventos, através do poder da oração...
Moral da história: o grupo correu um sério risco de morte e precisou ser resgatado por profissionais que trabalham no local, que classificaram a expedição como a “pior ação já vista no Pico dos Marins”.
Taí o grande problema de qualquer pessoa despreparada se autodenominar coach e de não haver nenhuma regulamentação para quem exerça esse tipo de trabalho! Confundem o real sentido de viver com qualidade e cometem erros grotescos, comprometendo a vida de quem os seguem, deixando-os ainda mais doentes do que estão...
E, infelizmente, quantos são os que reclamam de uma sessão psicológica na faixa de 100, 150 ou 200 reais, alegando um preço muito alto, mas, que não exitam em pagar 1, 5 ou 10 mil reais para algumas horas de palavras prontas, que só dão uma alegria ou empolgação de momento, mas que, no contexto geral, não traz nenhum mudança, de fato, para a vida de ninguém!?
Se alguém te oferecer algo do tipo "te trago a pessoa amada de volta em três dias", passe longe! Ninguém muda de uma hora para outra, nem como se fosse um passe de mágica! Para se construir, reconstruir e ressignificar uma história é preciso um trabalho árduo, que se consolida, dia após dia, num passo atrás do outro. Não adianta estratégias mirabolantes como essa, que só trazem mesmo o risco de morte!
Não quero polemizar, nem apontar julgamentos, mas, o caso desta reportagem é um claro exemplo de que está na hora de se repensar essa história de Coach... Portanto, antes de você gastar uma fortuna com alguém que não tem nenhuma formação ou preparo técnico e científico para isso, lembre-se de que, ao invés de você estar indo ao encontro da vida, poderá, ao contrário disso, estar abraçando a sua própria morte (física ou mental)...
Não tente pegar atalhos duvidosos; siga o caminho seguro da terapia, pois, este sim, te trará as mudanças tão sonhada por você! Pense nisso!
A matéria completa da reportagem você encontra neste link.
Jansen Santos Sarmento da Silva - Doctoralia.com.br
Psicólogo Jansen Sarmento
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