Segunda Onda da Covid-19 e uma reflexão sobre a empatia e solidariedade nestes tempos difíceis
Nestes últimos dias, o povo brasileiro assistiu estarrecido a tragédia vivida pela rede pública de saúde de Manaus, que consistiu na falta de oxigênio para utilização dos pacientes, não só da Covid-19, como também de outros doentes...
Médicos e enfermeiros desesperados, sendo obrigados a escolher aqueles que deveriam viver ou morrer, em decorrência do esgotamento de materiais tão preciosos para a manutenção da vida.
Vimos também a notícia de bebês prematuros e recém nascidos sendo deslocados as pressas para outros estados, afim de que, mais uma vez o pior não ocorra com vidas que só estão começando...
Tamanho desastre tem a responsabilidade maior dos órgãos governamentais (governos federal, estadual e municipal) e de figuras públicas, que teimam em minimizar os estragos causados pelo vírus e vociferam pela primazia da economia, ao invés de priorizarem a vida...
Contudo, apesar da falta de planejamento e incompetência dos citados, não podemos esquecer, também, a responsabilidade de uma boa parcela da população, que prefere ouvir dar ouvido a discursos negacionistas, para suprir os seus próprios anseios, ao invés de, neste momento, colocar em primeiro lugar a coletividade.
É uma situação complexa, da qual não pretendemos julgar ou apontar o dedo e, tão pouco, adentrar em questões políticas... O que queremos aqui é simplesmente trazer alguma reflexão para estes tempos tão difíceis que estamos vivendo...
Sabemos que vivemos dias difíceis e nem sempre temos como ficar somente dentro de casa, sob o risco de um adoecimento ou colapso mental. As vezes, fugir deste isolamento se faz essencial...
Contudo, se não tiver jeito e a necessidade de sobrevivência nos impulsione ir às ruas para respirar um pouco o sabor da liberdade, que façamos isso com segurança, tomando todos os cuidados para diminuirmos ao máximo os riscos de contágios...
Usemos máscara! Usemos álcool em gel! E que não façamos aglomerações apocalípticas!
Após a pandemia, teremos todo o tempo do mundo para boates; teremos todo o tempo do mundo para os bailes; teremos todo o tempo do mundo para os shows; teremos todo o tempo do mundo para aproveitar...
Até que se prove o contrário, só temos uma vida para viver e, depois que ela se for, não sobrará mais nada para contar, nem aproveitar! Que saibamos preservar a nossa e também a do nosso próximo!
Sejamos solidários! Sejamos empáticos!
Jansen Santos Sarmento da Silva - Doctoralia.com.br
Psicólogo Jansen Sarmento
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